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Marketing de conteúdos

Posted on: Março 8th, 2018 by José António Alves No Comments

O marketing de conteúdos será ainda mais importante no futuro. 70% das pessoas preferem mais aprender sobre um negócio através de um artigo do que de um anúncio. Uma boa storytelling humaniza a empresa, é mais barato do que muitas outras formas de marketing e gera, além disso, mais clientes potenciais. Estes conteúdos podem ser artigos, mas também vídeos e infografias. Mas que tipo de conteúdos serão os mais procurados em 2018 e quem serão os seus autores?

Momentos autênticos
Os conteúdos perfeitamente desenhados estão a perder relevo frente à autenticidade de imagens ou vídeos não editados, difundidos em plataformas de conteúdos temporários como o Instagram Stories ou Snapchat. Não se deve prescindir das fotos profissionais, mas os consumidores querem saber como são realmente as marcas e entrar em diálogo diretamente com elas.

Jornalistas vs publicistas
Ninguém dúvida da importância do storytelling, mas à medida que a concorrência se torna mais feroz, mais agências estão a recorrer a narradores de histórias profissionais. Com os meios de comunicação tradição em declive, as empresas podem beneficiar da experiências, como investigadores e narradores, dos jornalistas que procuram trabalhos de marketing de conteúdos.

Relações com influencers
Com os consumidores mais centrados do que nunca na reputação das marcas que usam, é importante colaborar com os influencers adequados. Mas não serve um qualquer famoso ao acaso. Os microinfluencers serão mais úteis para as marcas do que um famosos com 100.000 seguidores nas redes sociais mas cuja opinião não respeite os utilizadores dessa marca.

Conteúdo gerado pelo fãs
A borbulha dos influencers que cobram valores cada vez mais astronómicos para partilhar um produto está quase explodir, sobretudo quando se lhes está a requerer maior transparência nas suas relações com as marcas. Partilhar o conteúdo gerado pelos utilizadores não significa apenas uma poupança de custos, é também o incentivo aos seguidores a gerar conteúdo de maior qualidade com a esperança de aparecer nas plataformas da sua marca favorita.

 

Foto: Nick Morrison

Chaves para a estratégia digital

Posted on: Março 8th, 2018 by José António Alves No Comments

Apresentamos aqui as tendências sociais, demográficas e de consumo que se deve ter em conta na hora de desenhar a estratégia digital:

Dispositivos móveis
Os dispositivos móveis são a forma mais popular de navegar na web, com 51,4% de utilização. Prevê-se que em 2018 cerca de 70% das pesquisas provenha de dispositivos móveis, pelo que se uma empresa não tiver presença nos telemóveis, seja através de uma web adaptada ou de uma app, só comercializará 30% dessas pesquisas.

Vídeo
Grande parte do consumo em dispositivos móveis será de vídeos. Já em 2017 os vídeos monopolizaram 90% dos conteúdos partilhados nas redes sociais e obteve o triplo de visualizações no Facebook. As previsões são de que, em 2020, 80% do conteúdo online esteja em formato vídeo.
Perante tanta concorrência, para conseguir atenção nos primeiros três segundos é preciso criar vídeos que possam ser vistos com e sem som, sem se perder a compreensão dos mesmos. E devem ser úteis para a audiência, oferecendo-lhes tutoriais ou conselhos sobre como utilizar melhor um produto ou serviço, integrando assim o vídeo no customer journey.
Os conteúdos audiovisuais com maior expectativa de crescimento são os vídeos em direto. Sessões de perguntas e respostas, apresentações de empregados, ou transmissões ao vivo de eventos, prémios ou festas permitem mostrar como funciona a empresa a partir de dentro, eliminando a imagem de uma corporação anónima. Esta tendência também influi no estilo de filmar vídeos comerciais, que tentam parecer espontâneos, para consumir no momento.

Geração Z, os próximos consumidores
Será necessário deixar de pensar nos milenials como segmento de população a atrair e começar a pensar na geração Z, os nascidos entre 1994 e 2010, que representam 25,9% da população mundial. Menos passivos, consumistas e egocêntricos do que os seus predecessores, produzem e partilham conteúdos na rede através do Youtube, Playbuzz, Vine ou Tumbir. O que é que querem de uma marca? Participar no desenho dos seus produtos e que estes sejam personalizados.

Transparência
Antes de utilizar um produto ou contactar com uma empresa ou serviço, os clientes informam-se cada vez mais através da internet, procuram opiniões de outros utilizadores, consultam as redes sociais… A confiança é cada vez mais importante, sobretudo em negócios locais. As empresas que se preocupem com a transparência, oferecendo informação pessoal sobre a forma como produzem ou as pessoas que estão por detrás do seu negócio, serão recompensadas pelo público.

O mundo digital é hiper-local
O panorama digital faz com que nunca tenha sido tão fácil as empresas locais interatuarem com os consumidores. Os resultados das pesquisas na Internet e nas redes sociais baseiam-se cada vez mais na geolocalização. Isto permite às empresas locais competir inclusive com as marcas mais importantes pela atenção dos consumidores, mas terão de estar atentas para aproveitar todas as oportunidades que o Google, Facebook e outros programas oferecem.

Foto: Marjan Grabowski